Café com Anime - Junji Ito Collection Episódio 7


Bem vindos a mais um Café com Anime. Falamos um pouco sobre o episódio 7, o qual foi no mínimo curioso, com sua polêmica referência aristotélica. Inclusive para o deleito dos leitores, poderão conferir algumas experiências pessoais dos participantes no "mundo dos sonhos", além de outras ideias e pensamento um tanto bizarras. Para conversar sobre isso, eu, Gato de Ulthar, juntamente com o Diego do É Só Um Desenho, o Vinicius do Finisgeekis e Fábio "Mexicano" do  Anime21, nos reunimos do Café com Anime desta semana.

Eu já apresentei o projeto Café com Anime anteriormente, mas para os desavisados, eu, Gato de Ulthar, juntamente com outros amigos blogueiros, estamos realizando análises semanais de animes da temporada, a medida que os episódios forem saindo, tudo em forma de conversa entre os participantes. 

Se você tem interesse em conhecer nossas expectativas para esta temporada, leio nosso post introdutório:

CAFÉ COM ANIME - ESCOLHAS E EXPECTATIVAS PARA A TEMPORADA DE JANEIRO DE 2018.



Nesta temporada, o Dissidência Pop ficou responsável por publicar nossas conversas sobre o anime Mahoutsukai no Yome e Junji Ito: Collection, enquanto o É Só Um Desenho ficou responsável por Kokkoku. Já o Finisgeekis publicará nossa conversa sobre Cardcaptor Sakura: Clear Card-Hen. E no Anime21, temos as discussões sobre Violet Evergarden.



Gato de Ulthar-

Vocês podem não ter gostado deste episódio, mas que ele foi uma experiência única, isso ele foi! O primeiro conto animado foi uma pequena história que envolve uma monomania muito caótica em relação a um vinil provavelmente amaldiçoado, por ter sido gravado "post mortem" pela própria cantora. Esse conto possui um andamento peculiar, mas não foge do que se espera de Ito. Já o segundo, foi muito mais bizarro e complexo, pelo viso não foi só eu que pensei que se tratasse de duas histórias diversas, mas pelo visto era uma só mesmo. Me pareceu uma grande aventura ao estilo de Alice no País das Maravilhas, explorando uma evidente metáfora sobre a questão da privacidade nos dias atuais. E não podemos esquecer do que mais chamou a atenção neste episódio, o personagem involuntário Aristóteles:

Diego-

Essa questão dos sussurros ficou tão jogada... Aliás, várias coisas ficaram jogadas nesse segundo conto. A família da protagonista foi completamente ignorada. Era pra interpretarmos que está acontecendo na casa dela o que aconteceu naquela cidade? E qual a causa disso? O vento? E o que raios eram aquelas coisas cheias de olhos? Isso sem mencionar o "Jack o Estripador" lá: também soou como totalmente jogado. O conto traz um tema bem legal, a questão da privacidade, mas sua narrativa é tão cheia de elementos desnecessários que ela levanta perguntas que nem precisava levantar em primeiro lugar. Mas bom, ao menos foi mais interessante conceitualmente do que o primeiro conto, que se não foi ruim, também não foi nada de mais: por um momento havia até esquecido que tivemos um primeiro conto, pra ser sincero.

Vinicius Marino-

Eu não sei se entendi direito o segundo conto, mas devo dizer que foi um dos que mais gostei até agora. Tudo nele é surreal. Foi a sensação de estar em um pesadelo: em um momento estamos em casa. Então somos visitados por Jack o Estripador e nossa tia aparece pelada tentando nos matar. Faz sentido? Não, mas nos dá medo de qualquer forma.
Por algum motivo, ele me lembrou do mendigo apavorante do filme Mulholland Drive do David Lynch. Cujos ecos aparecem nos Woodsmen da terceira temporada de Twin Peaks
A cidade transpassada por construções também me lembrou do clássico jogo Planescape: Torment. Em dado momento, ficamos presos em um beco "vivo", cujas paredes mudam para não dos deixar escapar. Precisamos de um artificio para travá-las no lugar e conseguir fugir.

Fábio "Mexicano"Eu acho que o segundo conto não amarrou muito bem as duas coisas, mas não achei que ficou difícil de perceber, ao invés achei que ficou forçado: se trata do dilema privacidade versus segurança.

Jack, o Estripador, levou a garota a um lugar onde ninguém estava olhando para matá-la. Isso me pareceu tão óbvio quando eu assisti, mas talvez o estranho aqui seja eu, hehe? Mas só para complicar um pouco mais, não é exatamente segurança versus privacidade da forma como a entendemos, embora certamente sirva no sentido metafórico também. Não se trata de câmeras de vigilância e do olho que tudo vê do governo. É a comunidade mesmo.
À rigor e idealmente, estamos mesmo mais seguros contra ameaças externas quanto mais unida for a nossa comunidade, quanto mais nos conhecermos e soubermos sobre nossos parentes e vizinhos. Por isso o desrespeito à intimidade começa em casa. É isso que aqueles monstros cheios de olhos representam. Isso, lógico, vem à custa da nossa privacidade. Quem quer proteger sua privacidade é que acaba visto como "o estranho" e pode ser punido, como aquele casal que teve a porta arrombada e foi amarrado a um pilar em sua casa.
Não foi exatamente genial porque a coisa do sonho, o anel, e Aristóteles no começo se encaixou muito mal no conjunto, mas achei funcional. Já o primeiro conto foi só uma maldição mesmo, sem nada de particularmente especial até onde consegui entender.

Vinicius Marino-

Esse coisa da comunidade exercer o papel do governo é algo que tem sido bastante abordado pela ficção contemporânea. Um exemplo é o livro 1Q84 do Haruki Murakami, de que eu e o Gato gostamos muito. Na trama, o papel do 'Big Brother" é exercido pela "Little People", uma raça de criaturas astutas que controlam tudo da surdina. O próprio título do romance é uma referência ao 1984 do George Orwell, dando a entender que o exercício do poder na nossa sociedade se tornou muito mais complicado do que o contemplado pelos pensadores do século XX.

Gato de Ulthar

Por isso se faz necessário manter um meio termo entre privacidade e segurança coletiva.
Câmeras de monitoramento são muito úteis para evitar crimes e verificar o que gente estranha anda fazendo em determinado local. Contudo, uma câmera dentro de um banheiro é um abuso de privacidade inaceitável, mesmo que eventualmente elas serviriam para prevenir comportamentos ilegais no respectivo ambiente.

Gato de Ulthar-

Sei que já foi dito que o elemento do "Aristóteles" ficou um tanto deslocado, mas voltando ao assunto, como vocês interpretam essa inclusão? E há como isso se encaixar no tema da privacidade? E Aristóteles realmente escreveu algo sobre os cochichos aparecerem nos sonhos?

Diego-

Imagino que a ideia seja que o sussurro a fim de influenciar a pessoa seria em si mesmo uma espécie de invasão de privacidade, no caso dos próprios pensamentos do indivíduo. Agora, se Aristoteles falou isso mesmo eu não tenho a mínima ideia.

Vinicius Marino-

Aristóteles foi um grande compilador filosófico. Ele sistematizou as ideias de muita gente que veio antes dele. Pode até ser que tenha dito isso, mas está bem longe de ser um elemento importante do seu pensamento.

Fábio "Mexicano"-

Se é verdadeiro ou não eu não sei, chuto que não, mas a garota narra em tom de lenda urbana mesmo então tanto faz. Verdadeiro ou falso, não encaixou nada no resto do conto.

Vinicius Marino-

O único "gancho" que eu encontrei é a possibilidade de tudo aquilo ser um delírio. Os sussurros de fato influenciam o sonho, mas não da forma como a gene imagina. Daí que o delírio se torna um pesadelo. Mas de fato, foi bastante obtuso

Gato de Ulthar-

A ligação é realmente muito problemática, esse gancho não ficou muito legal não. Como o Vinicius lembrou que os sussurros de fato influenciam os sonhos, lembrei de uma situação parecida já basante explorada na ficção, como no caso do livro Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley, onde as crianças são submetidas a induções mentais enquanto dormem, por meio de uma repetição constante de frases de ordem em seus ouvidos.
Também já vi pesquisas de métodos ou máquinas que auxiliariam a indução de sonhos. Você escolheria o que queria sonhar e a máquina ou dispositivo faria o trabalho de proporcionar um sonho relativo ao seu desejo.
Com meditação também dizem ser possível direcionar seus sonhos conforme sua vontade.
Existe até um aplicativo para iPhone quue promete uma indução de sonhos: https://super.abril.com.br/tecnologia/aplicativo-promete-influenciar-os-sonhos/
Escolha com o que você quer sonhar - e ele fará isso acontecer durante a noite. O mais incrível é que pode funcionar
E se quiserem, há até um tutorial para construir um óculos que controle os seus sonhos: https://mad-science.wonderhowto.com/how-to/inception-real-life-make-these-lucid-dreaming-glasses-and-take-control-your-dreams-0134501/
WonderHowTo
Dreams are like an internal human holodeck. Inside your mind, anything is possible, from your grandest wishes to your worst nightmares. This is all well and good, but what if you could control your dreams and become the omniscient god of a handpicked reality whenever you go to sleep? Inception took this idea to the logical extreme by invading other people's dreams. While we can't hack into the dreams of others, we can definitely play an action hero movie star in our own! By using certain lucid dreaming techniques, you can do just that. During lucid dreaming, the sleeping dreamer is conscious

Vinicius Marino-

Eu juro que tenho muito medo dessas coisas que afetam o sono. Não por achar que o Jack o Estripador vá me levar para a cidade dos voyeurs. Mas porque elas podem bagunçar seu ciclo de descanso e até te colocar em situações desagradáveis. Por exemplo: já ouvi dizer que técnicas para estimular sonhos lúcidos (aqueles em que sabemos estar sonhando) aumentam o risco de paralisia de sono, que é um treco horrível.
Não sei quão prevalente são essas coisas, mas enfim. Não quero terminar que nem o sujeito dos sonhos longos de uns episódios atrás.:stuck_out_tongue_closed_eyes:
Dito isso, justamente por essa minha aversão gosto tanto de histórias que lidem com isso. No final é como dizer, né? O terror é melhor quando o assunto é próximo a nós.

Gato de Ulthar-

Já que o Vinicius levantou esse ponto, vou dizer que sempre fui apaixonado pela temática de sonhos lúcidos, embora eu também nunca tenha tido coragem de empregar meios para induzi-los, mesmo que eu já os tenha experimentado, e já asseguro que é uma experiência horrível saber que está sonhando e não ter a mínima ideia do que fazer para despertar. Quem sabe que com técnicas eu tenha mais controle deles? Bom, talvez um dia eu experimente e acabe como um dos personagens do Junji Ito :frowning:
A percepção de que você está sonhando pode ser dar de várias maneiras, no meu caso eu percebi que estava no sonho quando eu vi uma porta da minha casa um ou dois metros mais a direita do que na vida "supostamente" real, além de quadros fora do lugar, pessoas além das quais eu convivo diariamente. É uma experiência chocante.
Paralisia do sono eu também já tive várias vezes, e igualmente é algo horrível você se sentir acordado e não ter o mínimo controle do seu corpo :stuck_out_tongue:

Vinicius Marino-

Graças a Deus eu nunca fiquei paralisado. Mas tenho momentos lúcidos em meus sonhos com alguma frequência (embora nunca um sonho lúcido inteiro do começo ao fim). Geralmente, eu "descubro" estar sonhando quando passo por algo que não deveria passar. Ex. uma situação que me mataria, mas em que continuo vivinho da silva.

Diego-

Lembro de uma vez, quando pequeno, de sonhar com um ataque de zumbis em casa. Parando um segundo para refletir o absurdo disso, eu conclui que era um sonho e fui me sentar no sofá da minha sala até acordar :stuck_out_tongue: Sobre paralisia do sono, já tive uma única vez. É mesmo terrível, mas saber o que era também me impediu de entrar em pânico (e de abrir os olhos... dizem que você pode ter alucinações bem desagradáveis durante esse estado, o que explicaria boa parte dos relatos de sequestro ou visita alienígena).

Vinicius Marino-

Agora, querem saber o pior tipo de sonhos de todos? Pior que o pior dos pesadelos? Sonhar que está trabalhando. Você dá duro fazendo a mesma porcaria que faz todos os dias, aí acorda e descobre que o trabalho ainda está por fazer :sleepy:

Gato de Ulthar-

Esse é o pior pesadelo de todos os tempos! Também já sonhei com clientes e trabalho, isso é horrível. Pra mim quando isso aconteceu foi um sinal de que eu estava me consumindo muito na vida profissional, e que não mais deveria ficar pensando em assuntos de trabalho fora do expediente.(editado)
Eu preferiria muito mais sonhar com algo lovecraftniano e poder virar um sonhador profissional e visitar a Dreamlands livremente, quem sabe eu poderia até mesmo visitar Ulthar.

Diego-

Acho ainda pior você sonhar que ganhou/comprou/achou alguma coisa super legal, só pra depois acordar e se dar conta que aquela coisa nem existe pra começo de conversa :cry:

Fábio "Mexicano"

Vocês tem uma habilidade invejável para ter sonhos lúcidos, hein? Conseguem pensar e perceber coisas. Eu sou uma ameba em meus sonhos. Nada nunca é claro, tudo é sempre muito diferente, e mesmo assim tudo sempre tão convincente.
Meu sonho recorrente é querer chegar em algum lugar (qualquer lugar) e não conseguir. Se eu tiver tentando chegar em um lugar, pode ter certeza que em meu sonho só vou conseguir ficar cada vez mais longe dele.
Mas os piores pesadelos são os, digamos, "aristotélicos", quando a realidade "sussurra" em meus ouvidos: eu estou apertado (na vida real) e fico morrendo de vontade, mas não acho banheiro, ou mesmo que ache, não "sai nada". Esse ainda não é tão ruim, porque eu sei que se "saísse" seria bem pior :smile:
O mais irritante, contudo, é quando sonho com o despertador tocando, porque bem, o despertador está tocando. Eu estou nesse nível de ser difícil de acordar. E aí eu tento desligar o despertador e não consigo, eu tiro da tomada ou arranco pilhas e baterias e ele continua tocando, eu tento arremessá-lo longe, abafar o som, quebrá-lo, e ele continua me perturbando. É o pior tipo de sonho que costumo ter com alguma frequência :smile:
Paralisia do sono é mais incomum e costuma ter a ver com falta de sono ou ciclos de sono bagunçados. Coincidentemente, hoje de manhã tive um episódio de paralisia. É horrível.

Gato de Ulthar-

Começamos falando do episódio e já estamos contando nossas experiências pessoais, nossos leitores saberão um pouco mais sobre nós :stuck_out_tongue:
Mudando um pouco de assunto, já estamos no sétimo episódio, portanto já passamos levemente de sua metade. Então, quais são as nossas expectativas para a outra parte deste anime? Quanto a mim, penso que ele continuará se mantendo assim, alguns contos bons sendo animados conjuntamente com outros nem tanto. Também posso afirmar que a impressão gerada pelo primeiro episódio não se mostrou verdadeira, o anime não está ruim como pareceu e está satisfatoriamente bom.

Fábio "Mexicano"-

Dado o formato, por enquanto está contratada uma temporada mas acredito que o anime possa se estender indefinidamente, o que é comum com outras séries de horror. Bom, indefinidamente só até adaptar tudo do Junji Ito, mas isso deve demorar um pouquinho.

Vinicius Marino-

Eu preciso dizer uma coisa. Eu detestei o primeiro episódio, como vocês sabem bem. Se dependesse de mim, dropparia esse anime aos confins dos infernos. Hoje, no entanto, se tornou a série da nossa lista que mais me deixa ansioso pelo próximo episódio.
Não quero dizer com isso que ela seja a melhor. Mas os contos do Junji Ito são tão variados (em todos os sentidos) que cada episódio se prova uma experiência única. É excitante sentar para ver um anime sem ter a menor ideia do que me espera.
Se Junji Ito "Collection" continuar nesse exato estilo, já me darei por satisfeito. E, considerando o percurso até agora, não tenho razões para crer que será diferente.

Fábio "Mexicano"-

Isso se reflete em nossos bate-papos, sempre muito diferentes

Diego-

Eu vou na direção oposto do Vinicius: Junji Ito Collection é o anime que eu menos sinto vontade de ver dentre todos os que estou acompanhando nessa temporada. Ele de fato melhorou em comparação ao primeiro episódio, mas terror/horror/wtv certamente não é a minha praia.

Gato de Ulthar-

Provavelmente há em algum mundo paralelo um Diego que goste de terror.

Fábio "Mexicano"-

O episódio dos mundos paralelos foi outro.

Gato de Ulthar-

Eu sei, mas é sempre bom lembrar.
Bom, para faze jus ao episódio, pode ser que em um mundo de sonhos o Diego goste de Horror :stuck_out_tongue:

Fábio "Mexicano"-

Vamos sussurrar contos de terror para o Diego enquanto ele dorme.

Gato de Ulthar-

Uma boa tática :smiley:
Serve até como experimento de campo para sabermos se a teoria funciona ou não.
Só resta saber se o Diego topa ser nossa cobaia.

Vinicius Marino-

Já imaginaram um episódio de "Collection" com o Diego do terror encontrando o Diego do nosso mundo?
Podia ser um Diego oposto em tudo para ficar mais divertido. "Kino no Tabi é um lixo. O remake foi muito melhor." "Anime é uma mídia visual. Roteiro não é importante".

Fábio "Mexicano"-

HAHAHAHAHAHAA quero conhecer esse Diego e adicionar ele como amigo no Facebook!

Diego

Eu daria um tapa nesse Diego :smile: (não, não daria)

Fábio "Mexicano"-

Eu pensei besteira dessa frase do Diego :smile:

Diego-

Como?! :smile:

Fábio "Mexicano"-

Auto-yaoi

Gato de Ulthar-

O Fábio teve que perverter o negócio!

Fábio "Mexicano"-

Desculpa :zipper_mouth:

Gato de Ulthar-

O leitores se perguntarão de como uma conversa sobre um episódio de Junji Ito chegou ao ponto de imaginarmos um yaoi entre o Diego e seu clone.

Fábio "Mexicano"-

É Junji Ito, pessoalmente acho que faz muito sentido

Diego-

De fato soa assustador e horrível. Combina.

Vinicius Marino-

Acho que já li um mangá (yuri) que tinha um argumento do tipo. A garota caçava versões de si mesma em mundos paralelos para fazer sexo.

Diego-

Agora que você falou, lembrei de um mangá que eu vi com uma premissa parecida, na qual a versão feminina do protagonista, de um universo paralelo, aparece no quarto dele e os dois transam... Pelo visto é um cenário comum nos doujins :smile:

Gato de Ulthar

A que ponto chegamos, adentrando nas profundezas das bizarrices otakus.

Gato de Ulthar-

Melhor pararmos com esses assuntos constrangedores! O que nossos leitores pensarão? Melhor eu ir terminando nossa conversa por aqui, até o próximo episódio!

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